Sou um astro
perdido no espaço.
Sou barco sem vela,
moeda sem lastro.
Sou pipa no vento,
bandeira sem mastro.
Vago por aí,
devagar, mas,
sem ser vago.
E divagando,
pouco eu disse
e muito eu ouvi.
Sou barco sem vela,
moeda sem lastro.
Sou pipa no vento,
bandeira sem mastro.
Vago por aí,
devagar, mas,
sem ser vago.
E divagando,
pouco eu disse
e muito eu ouvi.
Divagando,
eu notei,
que tem
muita gente
atrás das notas,
cegando o olhar.
Notei que nós
escolhemos viver
eu notei,
que tem
muita gente
atrás das notas,
cegando o olhar.
Notei que nós
escolhemos viver
como nas corridas:
onde o segundo,
é o primeiro
que perde...
e ninguém liga
para quem foi
o terceiro lugar!
Sou um astro
perdido no espaço.
onde o segundo,
é o primeiro
que perde...
e ninguém liga
para quem foi
o terceiro lugar!
Sou um astro
perdido no espaço.
Sou barco sem vela,
moeda sem lastro.
Sou pipa no vento,
bandeira sem mastro.
Faço negócios
com o ócio.
Com outro poeta,
aprendi a ser um
vagabundo
moeda sem lastro.
Sou pipa no vento,
bandeira sem mastro.
Faço negócios
com o ócio.
Com outro poeta,
aprendi a ser um
vagabundo
,profissional...
Faço Poesia!
Flutuo e atuo
afim de alertar.
Uns dizem que
"eu viajo muito",
mas, como?!
Se eu sou
sem órbita,
sem memória,
sem dinheiro
e sem sistema solar?!
Vangando, divagando
e sem ser vago.
"Deixe-me ir,
preciso andar.
Vou por aí,
à procurar
Faço Poesia!
Flutuo e atuo
afim de alertar.
Uns dizem que
"eu viajo muito",
mas, como?!
Se eu sou
sem órbita,
sem memória,
sem dinheiro
e sem sistema solar?!
Vangando, divagando
e sem ser vago.
"Deixe-me ir,
preciso andar.
Vou por aí,
à procurar
rir pra não chorar." Marcelo Brandão |
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