POEMA - MARCELO BRANDÃO

9 de dezembro de 2021


 Sou um astro
perdido no espaço.
Sou barco sem vela,
moeda sem lastro.
Sou pipa no vento,
bandeira sem mastro.

Vago por aí,
devagar, mas,
sem ser vago.
E divagando,
pouco eu disse
e muito eu ouvi.
Divagando,
eu notei,
que tem
muita gente
atrás das notas,
cegando o olhar.
Notei que nós
escolhemos viver
como nas corridas:
onde o segundo,
é o primeiro
que perde...
e ninguém liga
para quem foi
o terceiro lugar!

Sou um astro
perdido no espaço.
Sou barco sem vela,
moeda sem lastro.
Sou pipa no vento,
bandeira sem mastro.

Faço negócios
com o ócio.
Com outro poeta,
aprendi a ser um
vagabundo
,profissional...
Faço Poesia!
Flutuo e atuo
afim de alertar.
Uns dizem que
"eu viajo muito",
mas, como?!
Se eu sou
sem órbita,
sem memória,
sem dinheiro
e sem sistema solar?!
Vangando, divagando
e sem ser vago.
"Deixe-me ir,
preciso andar.
Vou por aí,
à procurar

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