SEDE - MACIO CASTILHO

25 de abril de 2022

SEDE 

 

O pêssego dos teus lábios

É tudo o que mais venero;

Degustarei-o num átimo,

Esfomeado e sedento.

 

Nas águas do teu olhar

Eu nadarei como um peixe;

Nos teus braços vou sonhar,

A dizer “nunca me deixes.”

 

Se me deixas solitário

Ausentam-se de meus sonhos

Todo aquele oásis verde;

 

Toda a fruta dos teus lábios,

Toda a água destes teus olhos,

Como hei de matar a sede?

 

Márcio Castilho

marciocastilho74@outlook.com

 

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