SEDE
O pêssego dos teus lábios
É tudo o que mais venero;
Degustarei-o num átimo,
Esfomeado e sedento.
Nas águas do teu olhar
Eu nadarei como um peixe;
Nos teus braços vou sonhar,
A dizer “nunca me deixes.”
Se me deixas solitário
Ausentam-se de meus sonhos
Todo aquele oásis verde;
Toda a fruta dos teus lábios,
Toda a água destes teus olhos,
Como hei de matar a sede?
Márcio Castilho
marciocastilho74@outlook.com
Lindo poema, Márcio!
ResponderExcluir