Quantos por aínão são ouvidos,
são invisíveis,
ou só são vistos
quando estão
fadados à própria
degradação?
Quantos seres humanos
chamam de casa
um pedaço sujo
e amassado
de papelão?
Quantas bailarinas
dormem na porta
do Theatro Municipal?
Quantos rimadores
são ouvidos no metrô?
Quantos por aí,
só são vistos
quando estão
azendo xixi em locais públicos frequentados por um público sem nenhum pudor? Dor. Quantos por aí falam de suas próprias? Quantos por aí julgam a dor alheia sem nem saber das histórias? Você já se deu conta de que pode ter salvado a vida de alguém que você simplesmente abriu o coração e a escutou? Ouvir é um ato de amor! Marcelo Brandão |
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