NO SENSE
Eu conheci
países,
Eu pertenci a
tantas pátrias,
Eu falei
tantas línguas;
Vi o amanhecer
em tantos lugares,
Constelações
diversas,
Neve, vulcões,
tsunamis, luares.
No fundo, no
fim de tudo,
Eu queria
mesmo era conhecer-te,
Pertencer-te,
Falar tua
língua,
Acender mil
abajures
E, cansado,
abraçar-te;
Vasculhar
gavetas
E entre
dezenas de pôsteres,
Encarar-te;
Como um
pelotão de fuzilamento
Ou empunhando
revólveres,
Matar-te
E ver que a
vida perdura uma eternidade.
Eu poderei
sobreviver a rigorosos invernos,
Contemplar
oceanos, penínsulas...
Perder-me, ser
livre
Que em ti hei
de reaver meu espelho,
Em ti me
encontrarei;
Serás norte e
sul... Minha bússola.
Márcio
Castilho
Marciocastilho74@outlook.com
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