“Foi
Deus que fez a noite,
E o
violão com a gente,
Foi
Deus que fez a gente
Só
para Amar!”
UM
SENTIMENTO INDEFINIDO Elyane Lacerdda
A rua sempre abandonada,
apesar dos carros estacionados; não há vida, não há pessoas que passem por lá e
não sintam um silêncio nos pássaros, uma voz estancada por aflição ou até medo,
chego a me sentir assustada cada dia que tento entrar nessa esquina e caminhar
com meu cão ou mesmo sozinha até o final . O que acho incrível são os”
preservativos” deixados na calçada, induzindo a pensarmos que jovens fazem
“amor” num ambiente tão sinistro, ou talvez façam apenas “sexo” e essa seja a
“grande” diferença! Entendo que escolham esse local pela sua falta de iluminação
e de pedestres. Há mesmo uma energia negativa na atmosfera, sei que ali já
funcionou uma delegacia, num prédio que está abandonado.
Analisando a solidão, o
medo, o abandono, Aline combina com sua família de almoçarem todos os domingos
juntos, na sala, com mesa bem arrumada, se possível até música para criar um
ambiente familiar, onde poderão uma vez por semana debaterem problemas, falarem
do presente, lembrarem do passado, planejarem um “amanhã” com viagens,
passeios, encontros familiares construtivos, pois com a correria da sociedade
contemporânea, as famílias não fazem mais as refeições juntas e quase não se
encontram dentro da mesma casa.
Ela prepara um almoço
simples, mas cheio de Amor e Entusiasmo, como sempre viu em sua casa quando era
criança, mas para seu espanto, o almoço transcorreu em silêncio, quase nada foi
falado e o sentido maior daquele encontro, que era a interação entre os membros
da pequena família foi fracassado. Percebeu que não há mais nada a fazer,
aceitar a transformação e a indiferença de alguns é a realidade.
A rua sempre abandonada,
apesar dos carros estacionados; não há vida, não há pessoas que passem por lá e
não sintam um silêncio nos pássaros, uma voz estancada por aflição ou até medo,
chego a me sentir assustada cada dia que tento entrar nessa esquina e caminhar
com meu cão ou mesmo sozinha até o final.
Aline, o medo, o abandono, a
solidão, a Vida Contemporânea!
Oi, Elyane!
ResponderExcluirQue texto triste, mas mto bem escrito!
Não sei se o que nos disse no texto corresponde ao real ou se é apenas pensamento de escritora. De qualquer jeito, acho esse lugar um horror, pois segurança e limpeza não há nenhuma. Preservativos na rua? Coisa de 3º mundo.
O almoço foi um fracasso, pois ninguém falou. Nada é como era dantes. Que tristeza!
Diga a Aline que venha para Portugal-rs.
Beijos e dias de luz.
kkkkkkkkkkkkkkk
Excluiramiga poeta,
obrigada pelo comentário,
linda semana, querida!