A MULHER DOS BILHETES (CAP.03)
Até que um dia,
Daniele refletindo sobre esse relacionamento vazio, resolve dar um “basta” e
encerra definitivamente com ele, analisa sua vida e suas qualidades e através
de uma mensagem pela internet, diz a ele sobre sua insatisfação...pois não
queria assumi-la publicamente! Desta forma não teve alternativa, bastava
caminhar e seguir...
A vida segue como as
águas dos rios...
Novas paqueras
surgiram com velocidade e duplicidade, Daniele não acreditava nessa chuva de
emoções e permitia conhecer novas pessoas a
todo momento sem muitos questionamentos, o que era muito comum em sua
nova etapa de vida, muitas vezes por receio.
Numa tarde de outono,
em plana sexta-feira, resolve entrar numa mídia social e olhar as sugestões de
amizade, quando se depara com um conhecido do serviço público e decide dar uma
olhadinha em seu perfil:
Será que é
comprometido?
De repente descobre
que ele não tem compromisso afetivo, imediatamente solicita amizade e em
questão de segundos recebe o “sim.” Conversam e se apresentam, porque durante o
tempo que trabalharam no mesmo departamento
nunca conversaram... correria pelos corredores!
Num toque duplo
decidem conversarem no aplicativo mais privado, assim se adicionaram e tudo
fluía naturalmente, até que ele se despede pois estava na casa do filho em Curitiba,
e precisava se arrumar para retornar para casa na cidade onde os dois moravam.
No sábado, chega e
entra em contato com Daniele, depois de alguma conversa sobre assuntos
diversos, convida-a para tomarem uma
cerveja num restaurante árabe,
mas já havia assumido um compromisso e não poderia ir, percebeu nitidamente o
desencanto dele, mas não havia chance de adiar a ida ao shopping com amigo. No
domingo, Daniele telefonou para “Douglas” e o convida para dançarem,
imediatamente aceita ...assim aconteceu!
Marcaram o horário e
local do encontro, os dois super pontuais, chegaram quase que juntos! Quando
ela o olhou, sorriu muito feliz, mas não sabia explicar exatamente a razão,
apenas já o conhecia e isso a tranquilizava bastante, a segurança de estar com
um homem do “bem” era maravilhoso!
Ele reservou uma mesa
e lá ficaram conversando muito, apesar do som alto das músicas, dançaram
bastante e tomaram umas poucas cervejas super geladas, tudo estava muito satisfatório,
até que ele lhe rouba um beijo delicioso e forte, começava ali uma nova
aventura em sua vida. O que nunca esqueceremos:
Quando estávamos nos
beijando, um segurança chamou o Douglas e lhe disse que ali não era permitido
“beijar” rsrs rimos demais da conta e nos sentimos verdadeiros adolescentes,
como foi “massa”...
A vida seguia como as
águas dos rios...
Daniele já se sentia
forte emocionalmente e poderia suportar qualquer relacionamento sem receio de
se apegar demais.
Seguiram suas vidas
de uma forma intensa e leve, mas o que prevalecia era a paz e confiança entre
eles. A família dela não aceitava com muita naturalidade, mas tentava contornar
a preocupação constante, ele também respondeu a vários interrogatórios de seus filhos
e tudo isso era muito engraçado para duas pessoas independentes e que apenas
desejavam curtir a vida a dois...
Resolveram marcar uma
data e um local para a união dos dois, uma noite com dança, muita alegria e a
participação dos amigos sinceros. Nada de exageros porque a vida é bem mais
simples do que imaginamos e eles estavam se desapegando da materialidade.
Ser só o que se é ...(
comentavam sempre sobre esse conceito da essência interior)
De repente Daniele
decide que iriam para uma praia deserta como sempre idealizou em seus sonhos e
se uniria a ele com um arranjo de flores na cabeça, um vestido branco e pés nús
, Douglas tbm não colocaria nada nos pés e se vestiria com um terno branco em
cima da pele...ombros muito largos e musculosos, o que a provocava sempre em
seus momentos de prazer... areia, mar e muito amor era só o que os dois queriam
na realidade.
A natureza e seus
encantos secretos! A vida seguia como as águas dos rios...
Até que resolveram
pegar uma jangada e seguirem para uma piscina natural, pois estavam em Porto de
Galinhas e a natureza exuberante era demais.
Assim fizeram...
Nunca mais ninguém os
viu... a vida seguiu seu curso normal!
Sim,amigo!
ResponderExcluirMas não foi no shopping, foi num clube rsrsrsrsr
O Amor é assim, amigo escritor!