BOCA

23 de janeiro de 2019

BOCA




BOCA

A mesma Boca
Que lhe dá prazer
Envenena suas entranhas
Amarela sua face
Com poucas palavras
E a intensidade
Cabal
Os mortais
Que não Amam...
Homens e seus Desenganos!
A Boca
Os Homens
Os Anjos
A Boca e os Homens
As Palavras que se soltam
E fazem doer
Os olhos que se distanciam...
A Vida e a Morte
Caminham dentro de nós...
A Boca
Palavras
O Prazer
O Nada...Nuvens que se distanciam
Anjos
As veias que se contorcem
Veneno humano
APENAS PALAVRAS
Que se desprendem da BOCA...
Homens e seus venenos
Anjos que se despem
BOCAS  e seus DESENCONTROS...

4 comentários:

  1. A boca. Mel e veneno num poema. Gostei de ler.
    Abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Minha amiga querida,
      Bom saber que gostou!
      Bjos no seu coração !
      Amanhã lhe visitarei ok?

      Excluir
  2. Olá, querida Elyane!

    Um poema invulgar e repleto de verdade e inteligência.
    De facto, a boca k pode ser doce, também pode ser malévola. Parece até contradição.
    Gostei imenso do poema.

    Beijos e boa semana.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, minha amiga querida!
      Fico feliz por ter gostado do poema!
      Bjo no seu coração!

      Excluir