Amizade e o Telefonema

3 de setembro de 2013



“Eu  ando pelo   mundo
E  os meu amigos, cadê?”

No sábado estava muito acelerada, e depois de mil tarefas cumpridas , resolvi telefonar para uma “amiga”, pois há alguns dias não nos falávamos, e como tenho um carinho muito especial por ela, inclusive por termos trabalhado no mesmo departamento muitos anos, e conquistado muitas vitórias juntas, não poderei esquecê-la nunca, seria uma hipocrisia de minha parte, não corresponde aos meus valores de reconhecimento e lealdade, afinal quase todas as sextas-feiras saiamos do trabalho e sentávamos para rir, tomar uma cerveja gelada, fazer o nosso “Happy  Hour”, e nos divertíamos muito, era muita risada, descontração total. Quando íamos para nossas casas,  já estávamos relaxadas e prontas para “curtir” a família no final de semana. 
As lembranças me motivaram e imaginei que conversaríamos muito, mas tenho sempre hábito de acreditar nas pessoas, e muitas vezes me decepciono bastante, mas mesmo assim não canso de insistir, pois ainda existem pessoas “boas”, “amigas verdadeiras”, quero sempre acreditar no ser humano!
Não a convidaria para nenhuma festa, nenhum encontro fantástico, mas apenas estava pronta para ouvir suas novidades e falar dos meus planos, pois afinal, amigos são para dividir projetos, sejam realizáveis ou não, mas que existam entre os amigos!

“Agora  está tão longe ver a linha do horizonte,
Me  distrai,
Os nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando  olhávamos juntos na mesma direção...”

O telefone chamou uma, duas, três, na quarta chamada
Uma voz de criança disse:
-Quer falar com quem?
-Com Larissa, respondi.
A menininha linda , gritou:
-Vovó é pra você.
-Quem é?
Ela perguntou:
-Qual seu nome?
-Mariana
Longe ouvi a voz de Larissa  “fala que não estou”
A netinha voltou ao telefone e disse:
-A vovó mandou dizer, que não está!


“Amigo  é  coisa pra se guardar do lado esquerdo
Do  peito...”

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