POIETIKÉ
Leve de
minha obra, o melhor;
Leve-a e
a torne tua.
Tua e de
todos ao redor,
Dos
nobres nos palácios
Aos
plebeus nas ruas.
Que sejam
meus versos, cultura pop
A cultuar
os povos,
A
cultivar o outro,
A cativar
quem ouve,
A
questionar a chave,
A
conhecer quem fala,
A
corrigir quem sabe.
E que
venham minhas rimas
A ser
cultura livre
A
desconstruir palavras,
A
compreender mil línguas,
A
conviver nos lábios,
A
desvendar insígnias.
Que venha
minha obra a ser,
Tão
somente, cultura
Sem se
ocultar,
Ou se
ocultando,
Não se
torne obscura.
Que venha
a ser
Cult nos
Urais,
Nas
grandes capitais,
Nas redes
sociais,
Nas artes
atuais,
Nas
cápsulas temporais,
Nas zonas
urbanas e rurais.
E que
venha a ser ar,
Pulmão e
pleura,
Ser
plena,
Ser pura,
Ser
pluricultura.
Márcio Castilho
e-mail:
marciocastilho74@outlook.com
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