POEMA - MARCELO BRANDÃO

8 de setembro de 2022


 Começo

assim,
confuso.
Não sei!
Não sei
o que
eu sou.
Não sei
o que
devo ser,
porque
ou se
e nem
quando
devo ser.
Não sei
se tenho
certeza
ou se
me falta
alguma
razão...
Intruso.
Tem
horas
que
sinto,
como
se não
fosse
deste
tempo,
deste
mundo.
Como se
tudo isso
fosse só
alucinação.
Recluso,
eu me
guardo,
e me
aguardo.
Às vezes,
me faço
de escudo.
Para mim,
para o
mundo,
para os
outros,
para fins
de proteção.
Obtuso,
eu sigo
tentando
evitar
o devir
e qualquer
tipo de
confusão.
Difuso,
eu uso
e abuso
da Poesia.
Me ocupo
e me
preocupo
com o
desafio
de tornar
"Saber",
aquilo
que antes,
era apenas
informação!


Marcelo Brandão


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