DAS METADES
Que eu parta pela porta que bate,
Que eu parta pelo ponto de fuga,
Que eu parta ao alçar o voo,
Que eu parta ao zarpar num iate,
Que eu parta sem jamais sentir saudade.
Que eu parta o pão e reparta,
Que eu parta o peito em pedaços
Para que em silêncio,
Não conjugue mil verbos nos versos
E parta do porto sem uma palavra (...).
Márcio Castilho
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