ASTRAL
MENTE
Eu queria amar-te
E como a Marte, amei-te,
Mirando-te, miragem,
A moveres-te sobre as murtas.
Quão imagem mortiça,
Sorrindo em malícia,
Desmedidamente!
Em devaneios,
Numa terra à parte,
Desafiando morteiros,
Armei-me de anseios
A procurar, em martírio,
Tão somente, em delírio,
Aquela outra metade.
Pois eu queria amar-te
E como a Marte, amei-te.
Márcio Castilho, De Todas As
Tribos, 2020
e-mail:
marciocastilho74@outlook.com
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