Às chegadas
A terra gira
E eu conto
Os rodopios
Do cilindro
De tinta azul
Entre minhas mãos
Pequenas
Por desejar
O mundo
Às vezes carrego
Nas tintas
E espalho pintas
Como se fossem
Pontos
No entanto
Preferia
De fato
Um travessão
Sem ponto
Ou questão,
Mais poesia.
Aí já tenho um começo
Para o mundo de desejos
Que pequenos almejo
Raquel Leal
Tela de Soledad Echaniz, artista argentina
Muito belo o teu poema Eliane!
ResponderExcluirNum poeta, nunca há excesso de infinito!
Os voos mais ousados, são sempre os que mais nos fascinam!
Um beijo para ti!
Amigo poeta ,
ExcluirO poema e da nossa querida poetisa Raquel Leal, hj e dia da comuna dela !
Obrigada pela
Visita !
Maravilhoso poema! Parabéns Raquel!
ResponderExcluirEliane, seu blog está fantástico!
Obrigada , meu amigo escritor e poeta !
ExcluirAgradeço muito pela
Visita e comentário !
Como é bom receber esse retorno tão positivo, Zé!
ResponderExcluirSaber que um poeta como você gosta do que eu escrevo é
de fato maravilhoso. Gratidão! E um sorriso pra lá de feliz.
Abraços, Zé!
Desejar um mundo com mais poesia e sem interdições formais a estreitar essa vivência....
ResponderExcluirPoema singelo e sincero.
E com uma imagem encantadora...