“Amor
incógnito e grandioso
Largo
e profundamente azul como o mar.
Aqui...Aqui
te esperamos!”
E para aprender sobre o prazer?
Sobre o seu olhar... quando se é apenas um estranho?
A fé é uma possibilidade de vitória
de que a sua partida não seja uma realidade.
Temos que aprender sobre tudo?
Ou os sentimentos bastam?
A palavra-passe abrirá portas seguras?
ou te cegará com a indiferença de tantos rostos
que te mirarão na obscuridade?
A embarcação não guarda memórias,
conduzindo entre águas calmas e enganosas
todos os sonhos e ilusões.
Ela olha para o porto distante,
perdida em especulações, enquanto as águas vão
deslizando
e mudando a sua cor, engolidas pelas nuvens
companheiras...
...Ao girar a moeda no seu aportar
tudo ganhará o seu verdadeiro lugar,
e o destino poderá, por fim, sorrir...
Quem pode saber?
Quem pode saber da profundidade antes do mergulho sem medo da vida? Quando as águas podem ser calmas e enganosas os sonhos viram turbilhões. Seu poema é magnífico, Marina! Como é bom lê-la.
ResponderExcluirOlá Raquel
ResponderExcluirMuito obrigada pelas palavras perceptivas e sensíveis, como sempre.
O apoio que recebemos na forma de uma opinião de alguém que leu a poesia, é fundamental para aquele que escreve...
Os inconscientes se conectam nesse pequeno momento de leitura, onde as palavras e a imagem podem e levam para o mundo simbólico que nos habita.
É um exercício de contato com elementos nossos que estão lá, a dizer... e a poesia é a melhor forma de conexão...
Podemos compartir essa sensação através da nossa interação nesse espaço gentilmente cedido pela Elyane...
Um beijo com carinho
💙!
Excluir