Trilhas
A chuva
escorre num cântico
Ondas
batem placidamente em desenfreado comboio.
Enquanto
pedras
Vão
sendo limadas num turbilhão
E se
transformam nas folhas que caem,
Amarelecidas
pelos outonos.
Em
alamedas entristecidas,
Para
aqueles que nunca as saberão...
O vento
na tempestade chama
A
paisagem de intensas côres.
Surgirá numa
primavera que espera
Pelo
frescor nos pés,
A pisar
o liso caminho desgastado em suas arestas
Dos
tempos de ardor...
O
coração adivinha que os tempos chegaram
Para as
palavras,
Que se
transformarão em preces
Em
máxima quietude...
Ele aguarda,
pois
Não há
mais pressa em se adivinhar o futuro
Porque
sabe que isso nunca existiu,
Para
além dos devaneios comuns.
O perdão
das estações se faz presente
E,
assim, mescla a sua mensagem
Com os
sonhos sonhados em vigília
Por
longo tempo...
A trilha
surge
Em meio
a novos quadros, já nítidos.
E o
viajante segue... uma vez mais,
Pela
última vez.
Agora
feliz...
Olá Eliane,
ResponderExcluirExcelente exercício poético!
Quando se inicia uma viagem,
partimos sempre com os bolsos cheios de sonhos e ilusões.
Mas esquecemos sempre de avaliar as pedras que encontramos no caminho!
Votos de um bom fim de semana.
Beijos!
Meu amigo poeta,
ExcluirExatamente isso!
As pedras no caminho…
Obrigada
Pela visita , bjos no coração !
Obrigada por comparecer, A.S.
ResponderExcluirTentamos colocar de forma simbólica tantas viagens feitas pelas nossas pegadas, atendendo o chamado da sorte, vicariamente ao coração.
Só nos resta seguir...
Olá Marina!
ExcluirEstarei sempre onde estiver boa poesia,
talento, e disponibilidade para partilhar emoções e afetos!
Estarei aqui, sempre com prazer!
E nós estaremos sempre a sua espera...
ExcluirQue texto lindo, amiga Eliane! Você merece todos os prêmios do mundo poético. Obrigada pela visita.
ResponderExcluirBeijos sabor carinho e um fim de semana abençoado
Donetzka
Querida amuga,
ExcluirO texto e da minha colunista , escritora e poetisa, Marina Alexiou!
Lindo demais o trabalho dela !
Volte sempre !