Ninfa
A paisagem acidentada
Acompanhava a sua
existência de frágeis nervuras de concha
A substituir o seu
coração, que...
Emitindo o som das
profundezas de um oceano,
Se fazia ouvir nas
batidas de sua pulsação.
O movimento do fluxo do
sangue em suas veias e o fluxo das suas memórias
Iam ao encontro do mar
de habitantes da sua intimidade mais velada,
Corais de imagens
incrustradas nas pedras da sua imaginação.
Recebendo o impacto
tremendo das ondas do espanto
Criavam impressões de
ricos contornos em desenhos,
A formar o mobiliário
de uma nova morada
Para essa alma de inarráveis
outras (moradas), ainda por surgir...
A topografia desse ser
que mostra estreitos caminhos e saídas,
Banhados pela púrpura
aurora
De inúmeras ilhas de
Calíope, continua a esperar...
Pelo fim da
imortalidade.
Eliane e Marina,
ResponderExcluirUm belo poema, cuja construção poética nos leva até Calíope,
musa da poesia épica, num estilo narrativo
construído através de elementos simples, mas muito impressivos.
Gostei!
Tenham um bom fim de semana, com muita inspiração!
Bjs no coração.
Obrigada amigo poeta !
ExcluirTenha um fds de luz !
Bjos no coração !
Caríssimo A.S.
ResponderExcluirMuito obrigada pelas suas palavras sempre tão gentis.
Satisfação em tê-lo aqui, como leitor sensível que é, trazendo comentários pertinentes e participativos.
Um fraternal abraço,
Elyane e Marina,
ResponderExcluirBom dia!
Creio que a beleza de imortalidade está bem aqui na essência deste poema doce, sensível e profundo, que delicadamente encontra lugares inabitados dentro do corpo que sente, tanto a chegada de novos mobiliários, quanto do desdobramento desses verso!
Poema divino!
Forte e fraternal abraço;
Raquel Leal
Muito obrigada , querida prima e poetisa, fico muito feliz com seu comentário!
Excluirolá Raquel
ResponderExcluirMuito obrigada pelo seu comentário!
Convido você a continuar a compartilhar as suas opiniões aqui no blog.
Elas serão muito bem-vindas ....
Sempre.
Abraço,