Voltar à cidade onde meu pai
nasceu não foi muito fácil, vários fatores influenciaram, pois a ansiedade na
véspera era assustadora; o peito apertava, chorei muito mesmo, mas não sabia
explicar a razão de tanta tristeza, por alguns momentos cheguei a imaginar
minha família reunida, meus primos , meus avós.
A Fliva (1ªFeira Literária
de Valença) ocorreu no jardim de cima, lugar onde minhas lembranças borbulhavam
na mente; bicicletas alugadas pelo meu avó para dar voltinhas no jardim era de
costume, tomar coalhada numa lanchonete da esquina, andar pela rua dos
“Mineiros” abraçada com meus avós, meus primos, meus pais, minha irmã!
Estes filmes ficaram
gravados em minha mente, não consegui deletar durante a minha vida, apesar de
ter me afastado da cidade e de alguns parentes há muitos anos, tudo ainda
corria nas minhas veias, fervilhava...
O evento foi muito bom, fiz
tudo o que havia planejado, mas algumas pessoas não estavam mais presentes, e
foi necessário superar a mudança, a transformação da própria vida!
Resolvi passar na casa onde
meus avós moravam, lá estava....um pouco mudada, a cor ...algumas janelas...o
quintal diferente...o buraco onde morava um “sapo” estava fechado!
Brinquei muito naquela
varanda e balançava no portão de grade, meu avó ficava nervoso, achava que o
portão fosse quebrar, deslocar-se do muro...eu ria muito e continuava...nada de
parar...a vida era só festa, pura brincadeira!
Coloquei minha mão naquele
portão e dentro de mim, esperava minha avó aparecer na janela, pois olhava para
ela, mas ninguém apareceu!
Resolvi pedir a meu filho
que registrasse aquele momento, pois não
tenho mais desejo de retornar, apaguei naquele momento o que vivi ali dentro
com minha família.
As casas ainda existem, as
ruas, os jardins, a cidade, mas as pessoas tão importantes para mim, não
poderão mais vibrar comigo fisicamente.
Quantas guerras de groselha
eu e Elisa (minha prima) fizemos na varanda de sua casa , nunca poderei me
esquecer de tantas artes maravilhosas...era muito divertido, a casa ficava
imunda e nós duas dando gargalhadas, depois pegávamos o violão e desafinadas
como sempre, sentávamos no meio da rua em frente a sua casa e começávamos a
tocar e desafinar ilimitadamente.
A infância e a adolescência
são fases em nossas vidas, que devemos viver intensamente ,para que tenhamos
lembranças !
“Nada do que foi seráDo jeito que já foi um dia,Tudo passa, tudo sempre passará,Como uma onda no mar!...”
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue texto lindo! Adorei
Excluirum super Beijo
www.jessicarocha.com.br
É sempre bom poder relembrar o passado, desde que seja de uma forma boa.
ResponderExcluirEu sempre tento lembrar apenas do que de bom me aconteceu.
Amei seu texto parabéns (:
Beijos
http://btocadoslivrom.blogspot.com.br/
"A infância e a adolescência são fases em nossas vidas, que devemos viver intensamente ,para que tenhamos lembranças" Isso mesmo :):) Adorei.
ResponderExcluirhttp://falaserioduda.blogspot.com.br/
Amiga Eliane, me emocionei com essas lembranças, pois me lembro bem na casa
ResponderExcluirde meus avós de primos pessoas que não estão mais aqui. Feliz que você que pode esta bem perto de pessoas queridas. Achei lindo, beijos querida...
quando sao lembranças boas sao melhores ainda haha =) Bjs http://derepente15uiinze.blogspot.com.br/
ResponderExcluirRetribuindo a visita! Seja bem vinda no meu blog! Ameei o seu, você é uma ótima escritora Sempre que tiver coisas novas me avisa que eu venho visitar <3
ResponderExcluirhttp://poderosacorderosaa.blogspot.com.br/
Amei o texto
ResponderExcluirhttp://beperfects.blogspot.com.br/
Adorei o texto, aposto que a nostalgia foi grande e quando bate essa tristeza a gente precisa pensar no futuro.
ResponderExcluirBeijos - http://heytutty.blogspot.com.br
Belo post amiga ! Parabéns pelo blog .
ResponderExcluir#Sucesso
http://raquelpedrosa.fashionblog.com.br/