A Realização

“Vem, que eu conto os dias,

Conto as horas pra te ver,

Que eu não consigo te esquecer,

Cada minuto é muito tempo sem você!”

Quando acabo de escrever e publicar um livro, há uma sensação de alívio dentro do peito, fico muito  interessada no outro livro,  que há de ficar pronto em um prazo mínimo de 1(um) ano, pois agora tenho minhas tardes e noites para desenvolver a minha escrita e ler muito, atividade que  me  realiza.

Observo tudo ao meu redor, nos pássaros que vivem na varanda do meu quarto, que vieram livremente e estão sempre cantarolando e animando minha vida. As madrugadas são excelentes para os poemas, há silêncio e introspecção, fatores fundamentais para que a obra surja de repente como um vulcão!

Mas não posso me  esquecer  da música que vive dentro de mim, há uma orquestra no meu peito, sinto as vibrações das notas no arrepiar dos pelos, no respirar ofegante da emoção desvairada.

Tenho pressa em sentir todos os sentimentos simultaneamente, tenho delírios alfabéticos, há uma inesgotável fome de  palavras , versos livres, sonhos inesgotáveis, vida que vibra em meu sangue.

O momento do lançamento se aproxima, e a ansiedade  me sufoca, mas este fato me eterniza, me desloca na atmosfera e flutuo loucamente em pensamentos , todos voltados para o “batismo” da minha “obra literária”.

Meus poemas

Simples poemas

Cheios de amor

Uns tristes

Outros quentes

Meu olhar

Simples olhar

Observador

Crítico

Questionador

Efêmero

VIVO

Meus poemas

Meu olhar

VIDA  EM MOVIMENTO