O crime passional ocorrido em Santo André/SP, tendo como vítima a
adolescente Eloá de apenas quinze anos de idade, provocou uma série de
questionamentos em toda a população brasileira...afinal, quem não se comove com
tamanha violência ?
Sabemos que a adolescência é a melhor
fase de nossas vidas, pois estamos com muita energia e toda a nossa
criatividade aflorada ,mas por outro lado ,temos consciência da fragilidade
emocional que todo jovem se encontra nessa etapa de desenvolvimento intelectual
, físico e moral.
Vivemos com muita intensidade, mas não possuímos o discernimento para fazermos
as grandes escolhas , que com
certeza marcarão nosso futuro.
“ Vive calado em mim este alguém
que desconheço...e não sou eu!
Vem , de dentro de mim,toda essa desestruturação permanente...
É em mim, que bate o desejo de olhar
para a vida e admirá-la!
Dentro de mim, mora esta imensa
vontade de estar sempre viva...de intensificar os momentos!
Há, em mim,
uma sensação de grandeza interior,um
sopro de amor, em cada dia que amanhece, surgindo diante de mim, a verdadeira
felicidade...
revive, em mim...esse estranho que sou
EU!”...
A tragédia de Eloá é mais um exemplo da
impulsividade jovem...das escolhas insensatas...
Nesta fase de nossa existência, não
sabemos na realidade o que pretendemos e com quem devemos ou não nos
envolver. Iludimo-nos pela atração
física, e acabamos acreditando em pessoas não confiáveis.
Os pais precisam estar mais atentos ,
para que seus filhos não se envolvam em situações conflitantes , com desfeches
tão lastimáveis.
As loucas paixões fazem parte do
dia-a-dia dos jovens, há um desespero no ar...precisam se
apaixonar....necessitam de momentos
únicos...são extremamente sensíveis ao amor...à natureza...aos desejos...à
indiferença...ao abandono...
Só o amor pode fazer de seu adolescente
,um adulto capaz e equilibrado!
Quantos
“Lindembergs” ameaçam nossa sociedade?
Até quando permaneceremos passivos ?
Até quando?
“... Vive calado em mim este alguém que
desconheço...e não sou eu!
Vem de dentro de mim, toda essa desestruturação permanente...
É em mim, que bate o desejo de olhar
para a vida e admirá-la!
Revive em
mim...esse estranho que sou EU!”...
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